Este blog foi produzido com as constribuições dos alunos das turmas de 1ª serie do prof Aurelio Fernandes.

O Apogeu do Absolutismo

O Estado absolutista atingiu o ponto máximo de seu esplendor, graças aos impostos cobrados da população.

Na Inglaterra, o rei Henrique VIII criou a Igreja anglicana para reforçar o Estado.
O absolutismo inglês atingiu o auge durante o governo de Elizabeth I, a rainha virgem. No seu reinado desenvolveram- bastantes manufaturas,e houve especial atenção ao fortalecimento da marinha. Os corsários,isto é,piratas que atuavam a favor da coroa.Os espanhóis resolveram sair no tapa com os ingleses pra ver quem mandaria nos oceanos.O rei Felipe II mandou construir uma frota enorme, a Invencível Armada. Partiram pra cima dos britânicos.Todavia,foram fragosamente derrotados numa batalha naval em 1588.

No reinado de Carlos V, na Espanha ,as riquezas da América chegavam em grande quantidade. Felipe II foi um rei ‘como uma aranha no centro da teia, quase imóvel’.

O Absolutismo francês demorou a se consolidar por causa dos conflitos sociais. Os católicos e os protestantes calvinistas brigaram sem parar. Os catolicos formaram a Santa Liga, liberada pelos nobres da família Guise. Os huguenotes foram liderados pelo príncipe Conde. Estavam ligados a família nobre Bourbon e tinham o apoio da Inglaterra.

Na noite de São Bartolomeu, os católicos invadiram invadiram o bairro huguenote e massacraram milhares de pessoas. E os huguenotes iriam responder à altura, num conflito religioso que dividiu a França por 40 anos.

Henrique de Navarra , de família Bourbun , foi coroado rei Henrique V.

O Edito de Nantes , que estabelecia a liberdade de culto na França .Os huguenotes estavam livres para ter suas religiões e manter forças militares nas cidades que controlavam .Mas teve um ministro astuto e bastante ativo, o cardeal Richelieu, mesmo, um homem de igreja foi ministro de estado.
Alguns burgueses tiveram chance de compra títulos de nobreza e ocupar alguns cargo no estado: construíam a nobreza togada.Apesar de manter a liberdade religiosa, ao menos formalmente ,o ministro não hesitou em enviar soldados e ocupar cidades e fortalezas que antes eram controladas pelos huguenotes.

Depois da morte de Richelieu ,o novo ministro todo-poderoso foi o cardeal Mazzarino ,ele cobrou impostos cada vez mais pesados .Houve então diversas revoltas popularas. O auge do absolutismo francês foi alcançado durante o reinado de Luis XIV

Ele não hesitou em acabar com a liberdade de religiosidade.Pelo Edito de Fontanebleau .Os hunguenotes, perseguidos e fugiram do pais .Por causa disso a França perdeu muitos artesões habilidosos e alguns burgueses em ascensão.

O estado gastou rios de dinheiro armando o exercito e se metendo em guerras.
Mandou construir o magnífico palácio de Versalhes com milhares de quartos ,decoração opulenta em estilo barroco.

Luis XIV teve um ministro das fianças chamado Colbert.
No final de seu governo, já existia uma enorme divida publica .Sem dinheiro ,o estado aumentava os impostos sem parar.

O imperador católico da Austrália era da família dos Habsburgo.A Áustria era o mais poderoso estado da Alemanha não-unificada.Ela queria utilizar o catolicismo como instrumento de unificação nacional.A guerra aconteceu por motivos religioso e políticos.

A coisa começou na região da Boêmia , que era dominada pela Áustria.Os nobres protestantes pegaram um representante do imperador.A parti daí vários paises forma se metendo na confusão.
O Tratado de Wesfália pôs fim à guerra .Estados feudais e cada príncipe decidia por conta própria a preferência se seus súditos.

A Espanha continuou combatendo a França mas levou a pior ,tento que assinar a Paz dos Pirineus.
Houve uma longa crise econômica na Europa.Os preços das mercadorias baixaram porque tinha diminuído o numero de comparado.

Com a crise, o Mediterrâneo praticamente as transformou numa zona que comerciava produtos locais, principalmente matérias-primas .E claro que o povo trabalhador foi o mais sofreu com tudo isso.
O feudalismo era incapaz de atender as necessidades econômicas que surgiram.As novas forças capitalista estavam sufocadas por aquela sociedade.

Em alguns paises, a crise foi resolvida com um reforço do absolutismo. Mas na Inglaterra aconteceria uma Revolução Burguesa.

Consolidação das monarquias da Europa moderna

Henrique VIII de Inglaterra

(Rei da Inglaterra)
28 de Junho de 1491
28 de Janeiro de 1547


Henrique VIII Henrique VIII Tudor (28 de Junho de 1491 - 28 de Janeiro de 1547) foi Rei de Inglaterra desde 22 de Abril (coroado a 24 de Junho) de 1509, até à sua morte. Foi-lhe concedido o título de Rei da Irlanda pelo Parlamento Irlandês em 1541, tendo obtido anteriormente o título de Lord da Irlanda.

Henrique nasceu no Palácio Real em Greenwich, Londres, como segundo filho do Rei Henrique VII e Isabel de York, sendo-lhe concedido o título Duque de York. Tornou-se Príncipe de Gales e herdeiro do trono após a morte do seu irmão mais velho Artur em 1502.

Uma dispensa do Papa Júlio II era necessária para autoriza-lo a casar com a viúva do seu irmão Catarina de Aragão, e isto foi obtido com a base da não-consumação. O casamento foi celebrado a 11 de Junho de 1509 e resultou apenas numa filha, a futura Maria I de Inglaterra. O desejo de Henrique VIII de produzir um herdeiro, bem como a sua relação amorosa com Ana Bolena, levaram-no a procurar a dissolução do casamento com Catarina junto do Vaticano. As suas tentativas não encontraram sucesso porque o Papa Clemente VII estava sobre pressão do sobrinho de Catarina, o imperador Carlos V. Frustrado com o falhanço das negociações, Henrique VIII ignorou a lei canónica que o impedia de se unir a outra mulher e casou com Ana Bolena a 25 de Janeiro de 1533. Esta atitude de afronta sem precedentes à Igreja Católica valeu-lhe a excomunhão, declarada por Clemente VII em 11 de Julho de 1533. No seguimento da excomunhão, Henrique decidiu o rompimento com a Igreja Católica Romana, declarou a dissolução dos mosteiros, tomando assim muitos dos haveres da Igreja, e formou a Igreja Anglicana (Church of England), da qual se declarou líder. Esta decisão tornou-se oficial com o decreto da supremacia (Act of Supremacy) de 1534.

Durante o ano de 1513, Thomas Howard, terceiro Duque de Norfolk, derrotou a tentativa de invasão de James IV da Escócia em Flodden durante a ausência de Henrique VIII na guerra com a França. A longa rivaldade de Henrique com o Rei Francisco I de França tornou-se ainda mais séria pela cooperação entre França e Escócia, ambos países católicos nesta altura. Henrique e Francisco tinham-se encontrado no campo do pano dourado em 1520. A paz com a França foi finalmente restabelecida em 1546.

Henrique VIII incrementou muito o poderio marítimo inglês, estabelecendo portos em Woolwich e Deptford no Rio Tamisa no sudeste de Londres, e instituindo uma marinha eficiente. O seu navio-capitania (flagship), Mary Rose, afundou no Solent (no canal inglês) durante a batalha e a sua recuperação nos anos 80 do século XX, foi um marco na pesquisa arquelógica desta época. O navio encontra-se hoje em exposição nas docas de Portsmouth.

Luís XIV, o Rei Sol



(Rei francês )
1638 - 1715


Rei francês nascido em St. Germain-en-Laye, Yvelines, conhecido como o Rei Sol, o maior dos reis absolutistas da França (1643-1715). Filho de Luís XIII e de Ana d'Áustria, infanta da Espanha, ainda não completara cinco anos quando subiu ao trono, após a morte do pai (1643). Antes de assumir o governo a França foi governada pelo primeiro-ministro do reino, o cardeal Jules Mazarin, que enfrentou muitos problemas mas se impôs contra as revoltas do Parlamento de Paris e dos nobres, uma longa guerra civil, conhecida como La Fronde, sufocada finalmente (1653) e garantindo a posse futura do rei. Recebeu formação humanista orientada por Mazarin e prepará-lo para exercer o poder com sabedoria e autoridade, com a morte do cardeal, assumiu o poder (1661) um ano após o casamento com a infanta espanhola Maria Teresa d'Áustria, filha de Felipe IV da Espanha. No seu governo reorganizou o exército dando ao país o maior poderio militar da Europa. Suas ações militares no exterior iniciaram-se com a invasão dos Países Baixos espanhóis, que considerava pertencerem à esposa por direito de herança (1667). O êxito alcançado nessa guerra permitiu-lhe ditar as condições de paz à coalizão de Espanha e Áustria. Travou guerras contra a Espanha (1701-1714), Holanda (1688-1697), Áustria (1672-1678) e Luxemburgo. Sua oposição aos protestantes, no entanto, ocasionou a aliança posterior entre Inglaterra, Países Baixos e Áustria contra a França. A nova guerra (1688-1697), terminou com a perda de territórios por parte da França pelo Tratado de Rijswijk. Em razão da perseguição aos protestantes depois da revogação do edito de Nantes (1685), muitos artistas e artesãos abandonaram a França. Mais tarde, a guerra de sucessão espanhola (1701-1714), embora tenha lhe permitido colocar um Bourbon no trono espanhol, infligiu elevados custos humanos e econômicos ao país. Seu reinado, um dos momentos culminantes da história da França, durou mais de 50 anos, destacou-se politicamente pelo absolutismo monárquico, onde o rei controlou até os detalhes mais insignificantes do governo, e pela posição hegemônica a que elevou seu país na Europa. Deu incentivos às atividades culturais, pois considerou o incentivo às artes assunto de estado, e protegeu os dois maiores autores clássicos da literatura francesa, Racine e Molière. As principais cidades do reino passaram por uma metamorfose, criaram-se imensos jardins, embelezaram-se algumas paisagens naturais e levantaram-se monumentos por toda parte. Reativou a economia da nação com o precioso auxílio do ministro Jean-Baptiste Colbert, de acordo com as concepções mercantilistas e multiplicado as exportações francesas. Criou uma marinha mercante, além de fábricas, estradas, pontes, portos e canais, vias de circulação de uma riqueza cada vez maior. Iniciou a construção (1668) do imponente e luxuoso Palácio de Versalhes, perto de Paris, que surgiu de uma série de ampliações feitas ao redor do pavilhão de caça de Luís XIII. e que se tornou na principal residência dos reis da França e foi por mais de um século modelo de residência real na Europa. O arquiteto Le Vau construiu a primeira parte, Jules Hardouin-Mansart prosseguiu (1678), acrescentando o salão dos espelhos, o histórico local onde foi ratificado famoso Tratado de Versailles (1919), duas novas alas e a capela. André Le Nôtre, conhecido como um dos maiores paisagistas da França, aumentou os jardins, considerados uma obra-prima repleta de desenhos geométricos. Tido como um dos maiores palácios do mundo, tendo 2 mil janelas, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque, Versalhes é também um dos cartões-postais mais visitados da França e recebe em média 8 milhões de turistas por ano. Príncipe caprichoso, apreciava a etiqueta, festas e belas mulheres. Manteve duas amantes e sempre manifestou seu desejo de governar sozinho. A ele se atribui a frase "L'État c'est moi" (O Estado sou eu). Fundou a Academia de Ciências de Paris, cujos membros eram pagos para produzir ciências, principalmente, para geração de inovações tecnológicas e científicas que tivessem aplicação na área militar. Faleceu em Versailles como um símbolo da monarquia absolutista.

Elizabeth I

Rainha da Inglaterra e da Irlanda (7/9/1533-23/3/1603). Filha de Henrique VIII e sua segunda esposa, Ana Bolena, nasce em Greenwich e passa a infância fora da corte. Em 1544, contudo, o Parlamento a coloca na linha de sucessão, depois de seus irmãos Eduardo VI e Maria I. Após a morte de ambos, Elizabeth sobe ao trono em 1558.
Enérgica e autoritária, implanta definitivamente a Igreja Anglicana na Inglaterra, perseguindo católicos e membros da seita presbiteriana dos puritanos. Temendo conspirações, aprisiona Mary Stuart, sua prima e rival, rainha católica da Escócia, e manda decapitá-la em 1587.

O fato é pretexto para desencadear uma guerra entre a católica Espanha, o mais poderoso império da época, e a Inglaterra protestante, países que já travavam disputas comerciais envolvendo as colônias no Novo Mundo. Quando a frota espanhola, chamada de A Invencível Armada, é derrotada por uma tempestade no litoral inglês, em 1588, a Inglaterra tem o caminho aberto para estabelecer colônias próprias e tornar-se uma potência mundial.

Elizabeth desenvolve o comércio e a indústria, institui algumas leis trabalhistas e incentiva o renascimento das artes, que florescem em seu tempo. Por uma combinação de motivos pessoais e políticos, Elizabeth I reluta em escolher um marido e acaba não se casando, o que a deixa sem herdeiros. Já no leito de morte, indica como sucessor o filho de Mary Stuart, James IV da Escócia, que se torna James I da Inglaterra.

Absolutismo

Podemos definir o absolutismo como um sistema político e administrativo que prevaleceu nos países da Europa, na época do Antigo Regime (séculos XVI ao XVIII ).

No final da Idade Média (séculos XIV e XV), ocorreu uma forte centralização política nas mãos dos reis. A burguesia comercial ajudou muito neste processo, pois interessa a ela um governo forte e capaz de organizar a sociedade. Portanto, a burguesia forneceu apoio político e financeiro aos reis, que em troca, criaram um sistema administrativo eficiente, unificando moedas e impostos e melhorando a segurança dentro de seus reinos.

Nesta época, o rei concentrava praticamente todos os poderes. Criava leis sem autorização ou aprovação política da sociedade. Criava impostos, taxas e obrigações de acordo com seus interesses econômicos. Agia em assuntos religiosos, chegando, até mesmo, a controlar o clero em algumas regiões.

Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos e taxas pagos, principalmente, pela população mais pobre. Esta tinha pouco poder político para exigir ou negociar. Os reis usavam a força e a violência de seus exércitos para reprimir, prender ou até mesmo matar qualquer pessoa que fosse contrária aos interesses ou leis definidas pelos monarcas.

Exemplos de alguns reis deste período :

Henrique VIII - Dinastia Tudor : governou a Inglaterra no século XVII

Elizabeth I - Dinastia Stuart - rainha da Inglaterra no século XVII

Luis XIV - Dinastia dos Bourbons - conhecido como Rei Sol - governou a França entre 1643 e 1715.

Fernando e Isabel - governaram a Espanha no século XVI.

Teóricos do Absolutismo

Muitos filósofos desta época desenvolveram teorias e chegaram até mesmo a escrever livros defendendo o poder dos monarcas europeus. Abaixo alguns exemplos:

Jacques Bossuet : para este filósofo francês o rei era o representante de Deus na Terra. Portanto, todos deveriam obedecê-lo sem contestar suas atitudes.

Nicolau Maquiavel : Escreveu um livro, " O Príncipe", onde defendia o poder dos reis. De acordo com as idéias deste livro, o governante poderia fazer qualquer coisa em seu território para conseguir a ordem. De acordo com o pensador, o rei poderia usar até mesmo a violência para atingir seus objetivos. É deste teórico a famosa frase : " Os fins justificam os meios."

Thomas Hobbes : Este pensador inglês, autor do livro " O Leviatã ", defendia a idéia de que o rei salvou a civilização da barbárie e, portanto, através de um contrato social, a população deveria ceder ao Estado todos os poderes.

Mercantilismo: a prática econômica do absolutismo

Podemos definir o mercantilismo como sendo a política econômica adotada na Europa durante o Antigo Regime. Como já dissemos, o governo absolutista interferia muito na economia dos países. O objetivo principal destes governos era alcançar o máximo possível de desenvolvimento econômico, através do acúmulo de riquezas. Quanto maior a quantidade de riquezas dentro de um rei, maior seria seu prestígio, poder e respeito internacional. Podemos citar como principais características do sistema econômico mercantilista: Metalismo, Industrialização, Protecionismo Alfandegário, Pacto Colonial, Balança Comercial Favorável.

O Absolutismo - A Ascenção de Luís XIV (La prise de pouvoir par Louis XIV)

A Versátil e a INA apresentam o inédito O Absolutismo - A Ascensão de Luís XIV, superprodução histórica do mestre Roberto Rossellini sobre os primeiros anos do reinado do "Rei Sol", Luís XIV (1643-1715), o maior monarca absolutista da França. Este DVD traz ainda um depoimento de Renzo Rossellini, colaborador e filho do cineasta. França, 1661. Com a morte do Cardeal Mazarino, que controlava os assuntos de Estado, o Rei Luís XIV decide que reinará sozinho, encarregando-se pessoalmente de suas relações com a nobreza e a burguesia e dispensando o Parlamento. Inicia-se assim o apogeu do Absolutismo. Com seu apaixonante realismo, Rossellini realiza uma impecável reconstituição de época, mostrando episódios históricos, como a construção do Palácio de Versalhes, e o cotidiano da corte real, com seus exuberantes banquetes. Uma indispensável lição de história.

País de Origem: França
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 94 minutos
Ano de Lançamento: 1966
Direção: Roberto Rossellini